Thrice
The Artist In The Ambulance (2003). Em termos de composição, é possível dizer que foi aqui que o emo começou a tomar um rumo perigoso ao se fundir com o metalcore. Disso vem momentos intensos, bons riffs, mas também refrães bobinhos. Todavia, é tudo muito bem tocado (em técnica e intensidade) e ainda com rastros do post-hardcore. Se você foi jovem nesse período e de alguma forma esse tipo de som te agrada, vale relembrar o disco.
Conception
Flow (1997). Li sobre esse disco ser um destaque no que se refere a power metal/prog metal e fui ouvir. É fácil entender o porquê dele ser apreciado. Ele é menos afetado e virtuoso e mais orientado por (boas) composições. Fora que no decorrer do disco é possível perceber pitadas de The Cult, Tool, Soundgarden, metal industrial e o rock alternativo do período. Muito bem executado e produzido.
Spy vs. Spy
Daquelas bandas que vire e mexe leio o nome, mas nunca tinha pegado para ouvir. É daquela geração australiana, que unia o pub rock a uma polidez típica do rock oitentista. Assim como no Midnight Oil, há também um engajamento político nas composições. Peguei o disco Xenophobia (Why?) (1988) e gostei bastante. A cozinha pe consistente, o guitarrista é bem acima da média e as canções são bem resolvidas. É o suficiente.
The Upsetters
14 Dub Blackboard Jungle (1973). Lee “Scratch” Perry em um de seus momentos mais ambiciosos. Isso de forma natural, só se deixando levar por sua mente viajante. O resultado é um clássico do dub via as mãos do principal nome do gênero. Simples assim.
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