Pearl Jam
No Code (1996). Embora não seja entusiasta da banda, li sobre esse disco ter dado vazão a uma maior experimentação timbrística dos guitarristas. Vale inclusive lembrar que o produtor é o Brendan O’Brien. Dito isso, tecnicamente é realmente um álbum bem interessante, reforçando minha teoria que nessa época estão as melhores captações no rock. Já a versatilidade composicional exemplifica o porquê da banda ter sobrevivido com dignidade após implosão grunge.
Nevermore
Dead Heart In A Dead World (2000). Um dos melhores e mais significativos discos do “metal moderno”. Só agora me dei conta que o Andy Sneap que produziu. E que tremendo guitarrista é o Jeff Loomis, hein.
Rammstein
Mutter (2001). Daqueles discos que minha geração adorou. Vou te falar que nunca curti tanto. Peguei esse álbum para reouvir e continuo tendo ressalvas. É bacana, mas é muito “controlado” e polido, embora se vendam como ultra pesado e insano. Eles não tem aquele espírito caótico de um Ministry. Mas ao vivo, ainda mais diante das superproduções, deve ser bacana.
Victor Assis Brasil
Victor Assis Brasil (1974). Forte candidato a maior disco de jazz do país. Um músico acima de qualquer suspeita em todo seu esplendor. São improvisos de deixar qualquer grande jazzista americano desconcertado. Tudo em quatro faixas de tirar o fôlego. Vale ainda dizer que sou um entusiasta de piano elétrico no jazz brasileiro.
Zé Miguel Wisnik
Vire e mexe me deparo com o nome do Wisnik, mas confesso que não conhecia seu trabalho. Peguei o Pérolas Aos Poucos (2003) para conferir. Me pareceu aquele caso de compositor da canção brasileira que não é espontâneo em sua criação, mas metódico. Digo isso sem juízo de valor. Fato que ele parece racionalizar cada palavra e acorde ao piano. O resultado é singelo e rebuscado. Caetano Veloso participa do disco.
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