Luiz Carlos da Vila
Luiz Carlos da Vila (1983). Uma obra-prima do samba que, no auge da minha ignorância, assumo que não conhecia. Esse compositor fez parte da Vila Isabel e do samba do Cacique de Ramos. Escreve e canta com enorme classe. No apoio temos Rosinha de Valença, Oberdan Magalhães, Wilson das Neves, Arthur e Luizão Maia, Zeca do Trombone e até mesmo produção do Martinho da Vila. Biscoito fino.
Joe Pass
Chops (1979). Na realidade é o Joe Pass (maior guitarrista da história do jazz, na minha humilde opinião) em duo com o espetacular contrabaixista dinamarquês Niels-Henning Ørsted Pedersen. Se o primeiro é o rei do chord melody, o segundo tem uma das linguagens no instrumento acústico mais singulares. Quando alguém vier com discurso de “menos é mais”, “técnica é secundário”... mostre esse disco. O virtuosismo fala alto em prol da música.
Ian Dury
Laughter (1980). Cheguei neste disco por conter o recém falecido Wilko Johnson na guitarra. Achei sensacional. Poucos na Inglaterra conseguiam soar tão punk (ou simplesmente rock n’ roll) quanto “swingado” como o Ian Dury. O soul tá dentro dele mesmo quando ele não demonstra. O resultado são canções bem legais, com direito a ótimos arranjos. Simples assim.
Robert Plant & Jimmy Page
Walking Into Clarksdale (1998). Vou ser sincero, se esse disco tivesse sido lançado como Led Zeppelin, acho que ele manteria a estatura discográfica da carreira do grupo. Page tá tocando demais, há a típica inquietação composicional da carreira solo do Plant, adoro o baterista Michael Lee, a captação/mixagem do Steve Albini é uma cacetada… Só tiro certo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário