Mutemath As vezes tenho a impressão de que não há mais bons discos do pop rock. O gênero deixou de ser uma arte composicional, para ser o lado mais cooptável do mercado. Tentando lembrar de bons álbuns “recentes” do estilo, cheguei ao Mutemath (2004), com mais de uma década de lançamento. Fora que ele nem teve o alcance de algo pop, o que leva alguns a considerarem uma banda de rock alternativo. Mas é tudo tão palatável que é pop rock mesmo. E embora alguns timbres de bateria tenham envelhecido mal, é indiscutivelmente um disco cuidadoso em criação de texturas. Vale relembrar.
The Power Station
The Power Station (1985), excelente álbum lançado por um dos mais azeitados supergrupos que já existiu. Também pudera, olha a formação: Robert Palmer, Tony Thompson, John Taylor e Andy Taylor. De quebra, Bernard Edwards tava envolvido na produção. É pop, é hard, é funky.
Jamiroquai
Tem muita gente que adora falar mal do Jamiroquai, jogando no saco do “funk pastiche de branquelo”. Pode até ser, mas é bem feito demais. Adoro os dois primeiros discos. Tava reouvindo o The Return Of The Space Cowboy (1994). O que o Stuart Zender toca nesse disco não está escrito.
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