Children On Stun
Vi um vídeo em que o Gastão Moreira fala sobre algumas bandas do rock gótico
da década de 1990. No meio de tantas ele destacou o Children On Stun. Peguei
para ouvir o álbum Tourniquets Of Love Desire e o EP Overland, ambos de 1994. Gostei
bastante. Climático, denso, soturno... o óbvio, mas também “dançante” e vigoroso
(no sentido mais rockeiro dessa palavra). Tudo inclusive muito bem tocado. E,
estranhamente, algumas passagens me remeteram ao Rush (!!!).
Andrew Bird
Lembram quando as pessoas adoravam esse rapaz? Ele deu uma sumida, não? Num fim
de tarde com minha filha, desenterrei o álbum The Mysterious Production Of
Eggs (2005). É um indie pop/chamber pop dos mais agradáveis. Nada tão memorável, mas serve muito bem de pano de fundo.
Tem boas melodias, gravação cristalina e arranjos bonitos. Vale relembrar.
D.R.I.
Final do dia, já exausto e com um banheiro para lavar? Dealing With It! (1985)
é o combustível perfeito para essa atividade insalubre. É o crossover em seu
grande exemplo de vigor juvenil. Simples assim.
Of Montreal
Peguei alguns discos do of Montreal para relembrar. Constatações: The Gay
Parade (1999) é ultra criativo nas composições, mas ainda falta um “acabamento”,
o que não deixa também de ser um charme; Satanic Panic In The Attic (2004) é o
auge criativo do grupo, com os elementos de chamber pop e psicodelia perfeitamente
resolvidos; já o Hissing Fauna, Are You The Destroyer (2007), por mais que
tenha sido recebido com aclamação na época, sempre me soou equivocado,
inclusive por trazer uma influência caricata do glam rock. Dito tudo isso,
Kevin Barnes é um cara admirável.
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