CUT COPY
In Ghost Colours (2008), disco e banda que passaram fora do meu radar quando lançado. Ouvi elogios e fui conferir. Achei um electropop apenas ok. A produção tem alguns problemas. Em compensação o direcionamento composicional é até que variado. A influência de New Order é óbvia, mas vá com calma, não é nada tão inspirado assim. Tem seus achados no meio. Numa baladinha indie dá para discotecar.
CERRONE
Tem algo mais divertido que a eurodisco de caras como o Cerrone? Muito groove (altas linhas de baixo, guitarras com wah-wah, percussões solares), uns puta arranjo (com direito a cordas, metais e coro de vozes), elementos eletrônicos somados a uma veia funk braçal, produções pulsantes e uma certa aura hedonista. É demais!
MOTORPSYCHO
Boa banda muitas vezes ignorada por mim. É incrível como eles conseguem abordar ao mesmo tempo rock alternativo, psicodélico, shoegaze, stoner e alt-country. Absurdo? Escute o ótimo álbum Timothy's Monster (1994) e comprove.
MAPS & ATLASES
You And Me And The Mountain (2008), ótimo EP que me deparei por mero acaso. Aqui as estruturas pouco convencionais do math rock são aplicada ao indie rock (quase um Vampire Weekend bem torto). É bacana.
BEVERLY GLENN-COPELAND
Saiu um texto na Pitchfork sobre o álbum Keyboard Fantasies (1986) e decidi conferir. Nunca um DX7 soou tão atmosférico. É um "eletro new age" dos bons, com algumas melodias étnicas e timbres sintetizados que mais parecem de instrumentos de madeira. Ouvi às 5h da manhã no despertar da minha filha com o Sol nascendo. Foi especial.
MOZART / MURRAY PERAHIA
Ouvi também muito com minha filha durante essa semana os concertos para piano do Mozart com o Murray Perahia como solista. É espetacular. Confesso que tanto eu quanto ela demos umas pescadas, mas não deixa de ser uma experiência riquíssima.
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