O álbum não faz qualquer tipo de concessão a quem não se interessa por heavy metal. Tudo o que encontramos aqui são faixas para balançar a cabeça bebendo cerveja barata e infringindo a lei dirigindo em alta velocidade, a começar pela intensa "Motorcycle Man". Uma caricatura do estilo, mas que casa perfeitamente com a atmosfera criada pela banda.
Com a herança melódica típica dos ingleses, o vocalista Biff Byford despeja sua competência nas excelentes "747" (ótimo trabalho de guitarras!) e na cadenciada "See The Light Shining". Todavia, é preciso lembrar que o punk rock havia acabado de deixar sua marca, sendo sua velocidade sentida nas energéticas "Freeway Mad" e "Street Fight Gang". Isso, claro, sem abandonar a destreza técnica, vide a execução precisa em "Machine Gun".
"Stand Up And Be Counted" é puro rock n' roll, só que com um peso extra. Tal característica já vinha sendo explorada pelo Motörhead, mas se aperfeiçoou na NWOBHM. Não demorou para grupos anteriores ao movimento embarcarem na sonoridade, vide o Judas Priest.
Vale ainda se atentar ao apelo quase "pop" (com tempero de Beatles até) em "Suzie Hold On". Adoro sua melodia, dinâmica e solo de guitarras gêmeas. A faixa prevê sonoramente muito dos momentos comercialmente mais exitosos do heavy metal nos anos seguintes.
Posteriormente o Saxon deu uma pasteurizada no som, tentando adentrar o mercado americano. Sendo assim, é mesmo Wheels Of Steel a obra definitiva da banda.
Posteriormente o Saxon deu uma pasteurizada no som, tentando adentrar o mercado americano. Sendo assim, é mesmo Wheels Of Steel a obra definitiva da banda.
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