Sem mais delongas, segue a lista em ordem cronológica:
O1: Os Mutantes (1968)
Direto do bairro da Pompéia e acolhidos pelo tropicalismo, os Mutantes apresentam logo em seu disco de estreia a sua grande riqueza sonora. É jovem, divertido, psicodélico, inventivo e sofisticado. Muito disso graças ao arranjador Rogério Duprat. Um cult internacional que merece o status que alcançou. Clássico!
02: A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (1970)
Meu disco predileto do trio. Já não tão mais engraçadinho, mas ainda jovem, criativo e rockeiro. Um claro sinal do amadurecimento.
03: Atrás Do Porto Tem Uma Cidade (1974)
O predileto para muito dos fãs do rock setentista. Acompanhada pelo sensacional grupo Tutti Frutti, ela soa mais pé no chão, encontra suas raízes no rock básico e produz algo próximo ao que seria o glam rock brasileiro.
04: Fruto Proibido (1975)
Clássico! Cheio de hits, com Carlini imitando o Keith Richards, Franklin debulhando na bateria e Rita definitivamente virando uma estrela. Ah, a produção também é ótima.
05: Rita Lee (1979)
Fiquei tentado a listar o rockeiro Entradas e Bandeiras (1976), mas não seria justo ignorar o lado mais pop da Rita. No seu trabalho de 1979, a cantora inicia sua parceria com Roberto de Carvalho e mostra seu talento apurado para compor hits. Ótima produção radiofônica do Guto Graça Mello. Teria as gravadoras investido no tal BRock 80 se poucos anos antes a Rita Lee não tivesse mostrado a fórmula para se fazer dinheiro com pop rock?
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