Arquitetado diante da perda de familiares dos integrantes, o álbum é um tributo a morte. As canções rodeiam memórias e sentimentos profundos, mas que devido o instrumental grandioso, acaba soando mais esperançoso do que soturno. A sequência de "Neighbourhood" é o maior exemplo disso.
Assim como acontece com o Flaming Lips, a junção entre o pop rock - horas melodioso, horas barulhento -, a música folk tradicional e a sofisticação de arranjos orquestrados, é preciosa. E é exatamente essa riqueza proporcionada por violinos e pianos uma das grandes qualidades do grupo. Neste quesito, nada soa mais espetacular que a linda/épica "In The Backseat".
Como destaque é possível citar também a modernização do art rock em "Une Anée Sans Lumière", a vigorosa "Wake Up" e a bela balada "Crown of Love".
O álbum despertou interesse na época de seu lançamento via internet, chegando pouco tempo depois a nomes como David Bowie e U2, que não se acanharam ao elogiar a banda. Eis o começo de uma história exuberante que ainda está sendo escrita.
Uma curiosidade: na edição japonesa, o disco vem com uma versão bônus de "Aquarela do Brasil", clássico da música brasileira de autoria do Ary Barroso.
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