sexta-feira, 11 de julho de 2014

Grandes riffs do rock nacional

Leia, escute, concorde, discorde... faça a sua lista e deixe nos comentários. Lembrando que são escolhas pessoais e que, obviamente, muitos outros que ficaram de fora desta seleção. 

Andreas Kisser

Roberto Carlos - Não Serve Pra Mim
A Jovem Guarda muito além da suas baladas bobinhas. Aqui o fuzz áspero do Renato Barros fala alto num riff empolgante que se repete no refrão. É o grande gancho da música.

Gal Costa - Pérola Negra
Lisérgico e estranho, Lanny Gordin quebra tudo antes de proporcionar uma cama perfeita com sua doce e arrojada harmonia.

Novos Baianos - Tinindo Trincando
O groove tropical de Pepeu Gomes com doses nada moderadas de Jimi Hendrix.

Os Mutantes - Jardim Elétrico
Tocado com pegada assustadora e timbre encorpado, Sérgio Dias desce a mão em meio a passeata contra a guitarra elétrica. Moderno para a época.

Antonio Carlos & Jocafi - Kabaluere
Tremendo riff, dobra por violão e guitarra. Muito provavelmente foi tocado pelo Lanny Gordin. Simples e eficaz, além de dono de uma malemolência contagiante.

Rita Lee - O Toque
O Luiz Carlini é muito rock n' roll. Sua guitarra rítmica com abordagem à la Keith Richards é de extremo bom gosto. Atenção também para as brilhantes levadas de bateria que respondem ao riff.

Jorge Ben - Ponta de Lança Africano (Umbabarauma)
Tem quem não considere propriamente rock, mas não há quem discorde que é um riff grooveado e espetacular.

Casa das Maquinas - Londres
Dentre tantos bons riffs feitos na ignorada cena do rock brasileiro setentista, esse talvez seja o meu predileto. Adoro as frases angulares.

Raul Seixas - No Fundo Do Quintal Da Escola
É pesado, sacana e ultra bem tocado. Um dos meus preferidos.

Walter Franco - Canalha
Não o solo introdutório, mas o riffs pós-refrão. O complemento perfeito ao grito de "canalhaaaaa!". As viradas de bateria ajudam na força do riff.

Robertinho de Recife - Fogo
Hoje parece bobinho, mas é o primeiro ecoar do heavy metal no Brasil. Eu adoro!

Barão Vermelho - Pro Dia Nascer Feliz
Empolgante, divertido e pesado, principalmente quando tocado na fase pós-Cazuza. Conheci na versão do Barão (Ao Vivo) (1990).

Ira! -  Núcleo Base
Poderia ser "Dias de Luta" ou "Mudança de Comportanento", mas esse me emociona mais. O fraseado do Scandurra é bastante particular, unindo Hendrix, mod e punk.

Patife Band - Tô Tenso
É punk, é atonal, é maluco... E em 7/4.

Golpe de Estado - Não É Hora
Se bem interpretado, três acordes e um timbre pesado são mais que suficientes na criação de um grande riff. Quando entra a bateria é de tirar o fôlego.
Obs: Quase coloquei o riff de "Filho de Deus". Hélcio Aguirra foi um mestre dos riffs.

Sepultura - Roots Blood Roots
Duas notas graves em afinação baixa, acentuação rítmica típica de berimbau e dissonâncias. Um dos pilares do new metal.

Nação Zumbi - A Praieira
Riff com ginga brazuca. Lúcio Maia é simples e direto. Sua guitarra coberta por wah-wah deixa tudo ainda melhor.

Raimundos - Eu Quero Ver O Oco
O baixo pode até começar o riff, mas é quando entra as guitarras que a coisa evolui para um dos riffs mais potentes e cativantes do rock nacional.

Dr. Sin - Emotional Catastrophe
Frases rápidas, técnica absurda e groove típico do hard rock. Clássico!

Cachorro Grande - Você Não Sabe O Que Perdeu
Marcelo Gross já é um guitar hero do rock brazuca. Qualquer semelhança com The Who não é mera coincidência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário