quinta-feira, 10 de abril de 2014

TEM QUE OUVIR: Kiss - Kiss (1974)

O rock não está ai para ser levado a sério. Ele não tem compromisso com a moral e os bons costumes. Sendo divertido, intenso e jovem já está ótimo. É por essas e outras que o KISS é um dos melhores exemplos de rock n' roll, sendo seu disco de estreia eternamente empolgante.


O KISS não conquistou a legião de fãs mais fiel do planeta por acaso (Iron Maiden, Grateful Dead e Rush estão logo na sequência). Os shows espetaculares da banda sempre foram um grande atrativo.

No KISS a imagem é tudo, sendo que nos discos isso é transferido para suas espetaculares capas, reunindo personagens que mais parecem demônios aos olhos dos pais e super-heróis aos olhos dos filhos. Essa foi apenas uma entre as milhares de ideias marketeiras do grupo. Mas nada adiantaria se a música não fosse igualmente impactante. E era (é)!

"Strutter" abre o disco escancarando um riff espetacular de Ace Frehley. O refrão malicioso de "Nothin' To Lose" esbanja o que há de mais atraente no rock. O baixo simples, pesado e eficiente de Gene Simmons se revela nas faixas "Firehouse", "Let Me Know" e "100,000 Years".

Apesar de tantas boas canções, "Deuce" tornou-se o hit. Dona de um riff marcante e refrão pegajoso, a música é ainda hoje ponto alto nos shows circenses do grupo, assim como "Black Diamond", faixa de arranjo sofisticado e multi-climático. 

Neste ano de 2014, o KISS foi incluído no Rock And Roll Hall Of Fame e saiu pela primeira vez na capa da revista Rolling Stone. Se a critica até então pouco se importou com a banda, o público rockeiro sempre tratou de enaltecer o quarteto. Um dos ponto altos do hard rock americano.

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