Embora a banda estivesse diante de atingir o auge da popularidade, a tensão dentro do grupo era gigantesca, causando rompimentos matrimoniais e afundando os membros nas drogas. Todavia, as faixas trazem clima descontraído no instrumental, ainda que com indiretas nas letras, vide a AOR/country "Second Hand News".
O maior sucesso do disco é a singela "Dreams", que quando lançada chegou ao primeiro lugar das paradas. A música tem a delicada voz da Stevie Nicks e o baixo pulsante do John McVie.
A matriz rock da banda dá as caras em "Don't Stop", um shuffle consistente e envolvente.
A bateria desconcertante do Mike Fleetwood no hit "Go Your Own Way" é sensacional. É possível afirmar que a canção é a base da música pop que seria feita década de 1980. Adoro sua sonoridade enorme, principalmente no refrão, feito para ser entoado em grandes arenas.
A banda da uma aula de vocalização na espetacular "The Chain", com toques de blues, folk, country e pop. Salta aos ouvidos o tremendo arranjo de violões/guitarras, que desagua num solo poderoso do Lindsey. Seus dotes nas seis cordas chama atenção também na acústica "Never Going Back Again".
O disco ainda tem espaço para a maravilhosa "You Make Loving Fun", com ótimos teclados e desempenho vocal brilhante da subestimada compositora Christine McVie.
Esse álbum fez um sucesso tão estrondoso que muitos sequer lembram da fase anterior da banda. É hit atrás de hit, parecendo uma coletânea. Definitivamente um clássico atemporal da música pop, curiosamente lançado no auge do punk rock.
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