quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

DESAFIO PAIS DO BAURETS - #15discospara2020

Assim como fiz no inicio de 2019 (veja aqui), vou propor um desafio musical para este ano. Essa ideia é claramente inspirada no Desafio Livrada, o desafio literário do canal Livrada, que propõem 15 leituras para serem feitas durante um ano.

Serão 15 discos da escolha de vocês para serem escutados durante o ano de 2019. A única regra é eles estabelecerem as categorias.

Por mais que seja simples ouvir 15 discos durante um ano, a ideia é arriscar nas escolhas, tentar algo fora da curva e explorar os álbuns de maneira mais profunda.

Seguem as categorias deste ano:

- Um disco de samba.
Eu sei, muitos são familiarizados com o samba, mas tantos outros não. A profundidade da escolha individual se adequará ao quão expert no gênero vocês são.

- Um disco de metal.
Acredito que quem lê esse blog já escuta muito metal, mas vai que alguém caiu aqui pelo "disco de samba", vale então propor o contraponto. É uma oportunidade também para explorar subgêneros "estranhos". Que tal um disco de powerviolence?

- Um disco que não tem bateria e percussão (sequer programada).
Nada de bateria e nada de percussão. Sequer ritmos programados. As opções são inúmeras, da música gregoriana ao Encarnado da Juçara Marçal.

- Um disco cantado num idioma que você nunca ouviu música.
Impossível explicar melhor. Se for dentro de um gênero musical que você está familiarizado, melhor ainda. Que tal um disco de hardcore em mandarim?

- Um disco escatológico.
Podridão, imundice, sangue, carnificina, dejetos... quanto mais grosseiro melhor. O mundo da escatologia também é interessante.

- Um disco religioso.
Sequer precisa ser um disco "cristão", sendo religioso já vale. Mas clamo que não escolham nada de rock/pop gospel. Tentem explorar a tradição da música sacra, da música gospel americana ou até mesmo de religiões afros.

- Um disco de um artista considerado brega.
De Odair José ao Seal. A percepção de breguice vai de cada um. No meio disso tudo tem muita coisa legal.

- Um disco que seu artista predileto se diz influenciado.
Impossível explicar melhor. E de preferência, que tal influencia não seja os Beatles, sei lá. Tente alguma influência mais obscura.

- Um disco baseado num livro.
Impossível explicar melhor. E pode até parecer, mas nem é tão difícil encontrar. Só o Sepultura tem uns três álbuns com essa abordagem.

- Uma trilha sonora original.
Ou seja, nada de trilha sonora com músicas conhecidas, tem que ser uma trilha feita para o filme em questão. Existem inúmeros e excelentes compositores neste ramo.

- Um disco que ganhou um Mercury Prize.
Acho uma premiação interessante. No Wikipedia tem a lista de vencedores.

- Disco em que um único músico toca todos os instrumentos.
Impossível explicar melhor. Prince pode ser uma opção, mas tantos outros fizeram.

- Um disco gravado no Abbey Road 
Sem ser os Beatles, claro. Alguém diretamente influenciados por eles, tentando emular a sonoridade, vale.

- Um disco lançado pela Sub Pop.
A lista é imensa. Não precisa se restringir ao grunge.

- Rage Against The Machine, do Rage Against The Machine
Assim como no Desafio Livrada, a última categoria vai ser uma escolha fechada. Não vou ir muito longe, vou até propor um clássico: o debut do Rage Against The Machine. Não acredito que a banda esteja voltando este ano por mero acaso. O mundo anda pedindo o som contestador deles. Reouvir o álbum é um bom aquecimento.

É isso. Se quiserem, coloquem suas escolhas e percepções nos comentários. Não deixem de participar e ouvirem coisas diferentes.

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