sexta-feira, 26 de abril de 2024

ACHADOS DA SEMANA: The Allman Brother Band,

The Allman Brother Band
Dickey Betts morreu. Numa dessas homenagens, o Biofá postou o An Evening With The Allman Brothers Band: First Set (1992). Fui ouvir pensando ser “apenas” mais um show da banda, mas deparei com performances não menos que arrasadoras. O que o Dickey Betts e o Warren Haynes tão tocando é um absurdo. Vale dizer que o baixista nessa época era o saudoso Allen Woody. Biscoito fino. Logo depois fui repassando os primeiros discos do grupo e cheguei a conclusão de quê eles são a melhor banda de rock norte-americana de todos os tempos. Simples assim

Alice Cooper
Muscle Of Love (1973). Entre os ótimos discos que o Alice Cooper lançou na primeira metade da década de 1970 (única fase que me interessa), está esse que, até então, ignorei por desatenção (ficou perdido no meio de clássicos). Se faltam hits, sobram boas canções. Embora não tenha a produção do Bob Ezrin, os arranjos de cordas/metais típicos do produtor ainda estão lá, assim como as ótimas guitarras do Glen Buxton. Talvez o disco mais glam do Alice Cooper.

Hawkwind
Febril, de cama, inventei de ouvir os dois últimos discos do Hawkwind com o Lemmy: Hall Of The Mountain Grill (1974) e Warrior On The Edge Of Time (1975, que inclusive tem a faixa “Motorhead”). Fiquei delirando ao som daquela massaroca psicodélica. Por incrível que pareça, me ajudou muito.

Judas Priest
Vi o Régis Tadeu falando (inclusive, algo que já tinha escutado de outras pessoas) que o Ram It Down (1988) do Judas Priest não foi gravado pelo Dave Holland, mas feito com bateria eletrônica. Entende-se disso que a bateria foi programada. Se verdade, foi um trabalho muito bem feito hein. Se tocado numa bateria eletrônica me parece mais normal. Agora, programar (sei lá em qual equipamento da época) me parece um feito e tanto, já que ela soa natural (não em timbres, mas em “ideias"). Inclusive, gosto dos timbres. São datados, mas charmosos e grandiosos. Pra um disco tão criticado, até que gostei do que ouvi. Até porque o K.K. Downing, Glenn Tipton e Rob Halford tão quebrando tudo (sem novidade).

Mountain
Twin Peaks (1974). Mais um disco que cheguei via um corte do Régis Tadeu. Esse ao vivo do Mountain é um deleite para quem gosta de guitarra rock setentista. E baixo também, com direito ao timbre ultra gorduroso/saturado do Felix Pappalardi. Ele usava fuzz? Parece uma motosserra. Imagine a pressão na frente do palco.

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