segunda-feira, 29 de maio de 2017

3 LANÇAMENTOS QUE MERECEM SUA ATENÇÃO

Post dessa semana no Maria D'escrita

Toda segunda-feira trago aqui ao blog um texto saudosista (Ex: 40 anos do punk rock). Hoje farei diferente. Eis três lançamentos que merecem ser escutados. Estão longe de serem os melhores do ano (deixa esse tópico para dezembro), mas ainda assim merecem destaque. Vamos a eles:

01: Kendrick Lamar - DAMN.
Disco ultra aguardado, lançado há pouco mais de um mês, mas que devido a velocidade da informação parece já ter sido esquecido. Após o já clássico Pimp To A Butterfly, o rapper mais talentoso da nova geração mostrou que não é possível acertar sempre. Não que o álbum seja ruim, longe disso, mas está também longe do hype que o cerca. Se o single "HUMBLE." elevou as expectativas, o restante do trabalho parece não ter a mesma força. Não se trata simplesmente de ser mais pop, mas de ser menos inspirado e arrojado. Todavia, vale escutar e, até mesmo, se surpreender com algumas faixas, vide a pesada "DNA." e "XXX.", essa última com participação do U2, sendo a melhor coisa que o grupo fez em mais de uma década.

02: Criolo - Espiral de Ilusão
Seus detratores podem esbravejar, mas ele segue sem errar. Dessa vez apostou no samba e soou legitimo. Se via o rap ele traz uma sonoridade brasileira inovadora/agregadora ao estilo, no samba ele não inovou. São os mesmos violão de 7, cuíca e crônicas bem humoradas tradicionais do gênero. Já com seu canto ele parece remeter a cada a faixa a diferentes personagens (ou até mesmo a diferentes interpretes do passado). Belo trabalho.

03: Harry Styles - Harry Styles
Sempre soube do sucesso do One Direction, mas nunca me atentei à música do grupo. Sem preconceito, é conceito mesmo: não foi feita para mim! Todavia, li seguidamente que o álbum de um tal de Harry Styles (que só depois  fui saber que é/era integrante do One Direction), estava em primeiro lugar em 80 países. No Spotify, ele tem mais seguidores que Justin Bieber, Beyoncé, Beatles, Michael Jackson e até mesmo que seu antigo grupo. Decidi dar uma chance! É um pop rasteiro, com referência tanto do rock de arena (de refrães pegajosos para cantar junto) quanto de psicodelia (nos singelos arranjos). Não é um disco ruim, mas passa longe da maravilha que muitos estão dizendo. Todavia, ao saber que ele tem apenas 23 anos e tanto alcance, dá para esperar algo melhor no futuro. Se você não for fã do menino, ouça sem preconceito. Se já é fã (tipo a Letícia Sande, que pediu um review do disco), ouça sem pré bajulação. Em ambos os casos é possível se surpreender. Já tá ótimo!

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