O instrumental belo e minimalista de todo o disco é calcado na música folk. A simples e eficiente instrumentação se resume aos arranjos de cordas, intensos violões e a voz grave, mas delicada, de Leonard Cohen.
"Suzanne" abre lindamente o trabalho. A faixa fez enorme sucesso quando gravada por Judy Collins e foi exatamente esse sucesso que despertou o interesse de Cohen em virar cantor, isso já depois dos 30 anos. Na versão do disco, Leonard Cohen mais parece declamar calmamente a letra do que cantar.
Em outras canções, a ligação do artista com sua obra transcende a convencional experiência auditiva. O ouvinte é capaz de criar toda uma paisagem sonora, até mesmo sem entender o real significado da letra. Em alguns momentos, chega a dar impressão de que Leonard Cohen está ao nosso lado recitando sua poesia ao pé do ouvido, vide sua interpretação nas espetaculares e bucólicas "Master Song", "The Stranger Song" e "One Of Us Cannot Be Wrong".
Os dilemas mais profundos da vida como as amarguras amorosas e, consequentemente, a solidão, estão representadas em canções como "Teachers" e "So Long, Marianne", essa última feita para sua eterna musa inspiradora, Marianne Ihlen.
Em outras canções, a ligação do artista com sua obra transcende a convencional experiência auditiva. O ouvinte é capaz de criar toda uma paisagem sonora, até mesmo sem entender o real significado da letra. Em alguns momentos, chega a dar impressão de que Leonard Cohen está ao nosso lado recitando sua poesia ao pé do ouvido, vide sua interpretação nas espetaculares e bucólicas "Master Song", "The Stranger Song" e "One Of Us Cannot Be Wrong".
Os dilemas mais profundos da vida como as amarguras amorosas e, consequentemente, a solidão, estão representadas em canções como "Teachers" e "So Long, Marianne", essa última feita para sua eterna musa inspiradora, Marianne Ihlen.
Leonard Cohen mudou a forma de vermos a canção, soando confessional em maravilhosos textos que certamente influenciaram nomes como Paul Simon, Van Morrison, Nick Drake e Nick Cave. Num caso raro, as letras valiam tanto quanto a música.
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