quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

RETROSPECTIVA 2017: Tem que conferir

Sabe aquele grupo/artista que não lançou um grande disco, mas soltou uma música legal que não pode passar despercebida numa retrospectiva, seja por ter tocado muito (é agora que postarei os hits de qualidade duvidosa), por apontar novos horizontes, por ter um clipe divertido ou simplesmente pela música ser bacana? Pois então, são essas faixas que reúno neste post. Vamos a elas:

Obs: Tais músicas não são necessariamente as melhores do ano, até porque exclui deste post as grandes músicas que estão dentro dos grandes discos. Estão aqui as faixas isoladas que merecem atenção.

Está em ordem do que fui lembrando. Em vídeo só realmente as que gostei.

Bruno Mars - That's What I Lke
Por vezes acho que o Bruno Mars tenta muito emular o passado, de forma que vi com certa surpresa o "peso" contemporâneo dessa produção. O resultado é uma tremenda música pop.

Camila Cabello: Havana
A música é chatinha, mas ela é apaixonante. Fez muito sucesso.

Cérebro de Galinha: Vídeo do Cafofo
Melhor vídeo do ano! Bombou do nada. Hardcore/grind feito em meio os escombros. Sensacional!

Dua Lipa: New Rules
Não tive interesse em ouvir o disco da moça, mas ela tá bem hypada. É o POP com letras garrafais. A música é bacana, o vídeo é muito bonito e ela é apaixonante.

First Aid Kit: You Are The Problem Here 
No Dia Internacional das Mulheres, o duo solta essa canção de letra forte e consistência sonora. Muito boa.

Katy Perry: Swish Swish
O tal vídeo com a Gretchen. A típica piada que perde a graça muito rápido.

Kendrick Lamar: HUMBLE.
Baita música e clipe. Pena que o resto do disco não acompanhou o êxito. Mas fica aqui o destaque.

Luis Fonsi: Despacito
O grande hit do ano. Aquele calor latino tão bem-vindo em uma canção meio bosta, mas que não vem ao caso. O lance é que foi sucesso.

Major Lazer feat. Pabllo Vittar e Anitta - Sua Cara
Daqueles encontros que fazem grande barulho, onde a galera já acha que o Brasil vai virar o centro da música pop mundial. 

MC G15: Me Deu Onda
O famoso hit de verão (tocou sucessivamente de dezembro ao carnaval). Os arautos da moralidade acharam uma baixaria. Os músicos ficaram discutindo se há politonalidade ou não. O grande público cantou/dançou pouco se importando com tudo isso. Eu, particularmente, achei a música bem chata, mas...

MC Beijinho: Me Libera Nega
O rapaz foi detido, cantou a música no carro da polícia, Caetano aplaudiu e pronto: eis a fórmula da canção. Tão ruim que é simpática, mas nada sério.

MC Dennin: Vicie Nessa Garota (DJ João, DJ Lukinha e DJ TG da Inestan)
Funk mineiro em mais uma pérola. Os agudos e graves do beat, os espaços vazios, a melodia oriental, o sotaque, a letra... quem não gosta tá errado.

MC Don Juan - Ôh Novinha
Das faixas mais legais de funk deste ano. Atente-se ao diálogo com o técnico/produtor, a variação do beat, o vai e vem do arranjo, os buracos do instrumental... ou seja, a não linearidade da faixa. Fora que a letra é ganchuda. O clipe também não é de se jogar fora.

MC Kevinho e Léo Santana - Encaixa
Fusão interessante de arrocha com o funk e pagode baiano. Bem legal os elementos rítmicos. Não é uma parada que vou ficar ouvindo, mas acho maneiro.

MC Lan (DJ Bruninho Beat): Eh Xuliana
O funk e seu mundo próprio. Não ouso fazer maiores observações.

MC Rick: Eu Quero É O Toba (DJ Cheab)
Mais uma vez o funk mineiro explicito e fixante. Vale observar as referências (talvez inconscientes) de música ambient e minimal. Ouça sem moralismo e perceba sua proposta inusitada para o funk.

MC Wellerzin: Pablo Escobar (DJ Swat)
DJ Swat não perdoa. Isso aqui corrói a mente. Melódico, insistente, cristalino e minimal. Que beat estranho!

Migos ft Lil Uzi Vert - Bad And Boujee
Não sei se gosto. Curto o grave e o beat sinistro, mas sei lá, esse flow. 

O Terno: Não Espero Mais
Clipe bem divertido. Aliás, como eles são bons nisso, não?

Pabllo Vittar: K.O.
Mais uma que tocou demais esse ano. Não curti não, mas ok, não vou lutar contra.

Playboi Carti, XXXTentacion, Ugly God & Madeintyo's (2017 XXL Freshman Cypher)
Tava tudo indo muito bem, até que chega o XXXTentacion (aí só consigo ver graça, não consigo levar a sério). Mas no geral é bem legal.

Seu Jorge: Life On Mars 
Sua versão para a música do Bowie já era conhecida, mas esse vídeo no KEXP nos fez relembrar dela novamente. Bem legal.

Simone & Simaria ft. Anitta: Loka
Vou ser bem sincero: acho essa música legal. Isso basta. Dane-se qualquer análise técnica.

Tommy Cash: Surf 
É um clipe sexualmente doidão. A música também não deve em nada. Legal.

Prudente Madalena (2017)
Leia a descrição do próprio vídeo. Pra quem é de São Paulo, tem um apego extra.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

RETROSPECTIVA 2017: Shows do ano (entre os que vi, claro)

Está cada vez mais inviável listar os melhores shows do ano. Isso ocorre devido a dificuldade que é ir aos espetáculos. Coloque neste pacote o preço exorbitante dos ingressos, a dificuldade que é se deslocar por São Paulo, falta de tempo e até mesmo a preguiça de aguentar um público cada vez mais mal educado. Todavia, consegui ver alguns bons shows, na qual falarei neste post.

Vale lembrar alguns shows interessantes que rolaram no Brasil e que eu perdi: BADBADNOTGOOD, Snarky Puppy, Kamasi Washington, Thundercat, Raekwon, The World Is A Beautiful Place & I Am No Longer Afraid To Die, Acid Mother Temple, DIIV, The Black Angels, Vapors Of Morphine, Carcass, King Diamond, Lamb Of God, Testament, Stoned Jesus, Basement, The XX, Parquet Courts, Duran Duran, Slowdive, Sigur Rós, Arcade Fire, Alice Cooper com Arthur Brown, Lucifer's Friend, Magma, David Cross, Ace Frehley, Paul Gilbert, Steve Vai, Animals As Leaders, Sonny Landreth, Paul McCartney, Cheap Trick, Renaissance, 10.000 Maniacs, Chick Corea com Steve Gadd Band, Ryuichi Sakamoto, Philip Glass, John Mayer, Sting e U2.

Sem mais conversa fiada, lembro que no começo do ano tive a oportunidade de ver o encontro do Hermeto Pascoal com o Heraldo do Monte, ambos lendas do jazz nacional (ou até mesmo mundial) que fizeram história juntos no maravilhoso Quarteto Novo. O que poderia ser um show acomodado de artistas consagrados virou uma aula de improvisação, criatividade, musicalidade e simpatia. Impressionante!

Embora completamente oposto em termos sonoros, igualmente impactante foi ver a apresentação do Ratos de Porão, especialmente num buraco que não cabia 150 pessoas. Apesar de adorar a banda, nunca os tinha visto ao vivo. E a partir do que vi neste show posso dizer com tranquilidade: o Ratos de Porão é a maior banda ao vivo do Brasil na atualidade. Intenso, pesado e impressionantemente bem tocado. 

Assim como nunca tinha visto o Ratos, outra divida que paguei esse ano foi ir numa "balada" (ainda se usa essa palavra?) na Augusta ver o espetacular DJ Marky. Em tempos de Alok, a apresentação vale como um exemplo de como a música eletrônica pode ser jovem e criativa sem se submeter ao entretenimento barato. 

Na já tradicional Virada Cultural, presenciei uma única e espetacular apresentação: Juçara Marçal ao lado de Kiko Dinucci, Cadu Tenório e Rodrigo Campos no que eu chamo de o clã mais criativo da música brasileira da última década. Ótimas letras, performance vocal extraordinária, arranjos nada convencionais, barulhos enlouquecedores... é o fino da música nacional!

Outro evento bem legal que vem ocorrendo em São Paulo é O Dia Da Música, onde tive a oportunidade de ver o bom show do E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante, a performance intensa do Jupiterian, a lendária Patife Band, um show emotivo do Ludovic e o Macaco Bong se mostrando extremamente poderoso ao vivo. Parabéns para todos os envolvidos, principalmente para galera da Sinewave.

Assisti também uma apresentação dos Novos Baianos, mas devo confessar que, apesar de adorar a banda, achei o show careta demais. O repertório poderia ser melhor. Sem contar que os membros não pareciam confortáveis com a reunião. Mas valeu como momento histórico.

Hélio DelmiroEntretanto, histórico mesmo for ter a oportunidade de na minha primeira viagem ao Rio de Janeiro, assistir o lendário guitarrista Hélio Delmiro numa performance intimista no Beco das Garrafas, o templo da bossa nova. Seu cuidado ao lixar as unhas antes da apresentação foi de uma dedicação/seriedade/respeito emocionante. Isso sem falar no seu fraseado bebop, harmonias intricadas, chord melody perfeito, dedilhado virtuoso e o bend mais legal da guitarra brasileira. Foi lindo.

Ah, vi também uma apresentação do Jorge Ben, que ao lado do Skank e da Céu num evento gratuito, tinha tudo para ser uma cafonice, mas foi bem divertido. É o pop nacional perfeito.

De internacional, vi uma apresentação bacana no Joe Satriani, que me levou a várias reflexões, mas que honestamente não me emocionou muito. Escrevi mais sobre o show em outro post (leia aqui).

Assisti também uma performance intensa do Neurosis. A banda em cima do palco entregou seu som denso, pesado e paranoico como esperado, mas achei incrível como, mesmo em um show de uma banda de metal alternativo, existem aqueles manés que vão achando que é balada e não conseguem calar a boca. Por sorte eles foram abandonando o espaço conforme o show ia evoluindo, sendo seu final uma catarse digna do que seus fãs esperavam. Vale destacar abertura barulhenta do Deaf Kids.


Agora, espetacular mesmo foi o show do The Who. Vou até me abster de comentar a apresentação classuda do The Cult, porque diante do The Who, não teve para ninguém. É difícil até colocar em palavras a força que tem as composições do Who. Fora a performance inacreditável de Pete Townshend e Roger Daltrey. Histórico e majestoso!


Tão boa quanto foi a apresentação da encantadora PJ Harvey num teatro aconchegante. Sem dúvida um dos shows mais performáticos que já assisti. Sua banda de apoio é esplendida. Com o repertório baseado nos seus dois excelentes últimos discos, ela se mostrou madura, inquieta, inteligente e dona de uma voz impressionante. Foi um show intenso e elegante.


Claro, perdi muita coisa legal, mas feito o balanço final, acho que foi um ótimo ano no quesito shows. Que venha 2018!

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

TEM QUE OUVIR: Neurosis - Through Silver In Blood (1996)

Tempos atrás eu li o excelente livro Nós Somos A Tempestade - Conversas Sobre O Metal Alternativo Dos EUA, do Luiz Mazetto. Entre bate-papo com integrantes do Eyehategod, Buzzoven, Isis, Mastodon, Baroness, Converge, The Dillinger Escape Plan, Down, dentre outras excelentes bandas, um disco pareceu ser unanimidade. Me refiro ao Through Silver In Blood (1996) do Neurosis.


O que difere o Neurosis de outras bandas de heavy metal é a densidade paranoica de suas canções. Veja por exemplo a faixa "Though Silver In Blood", que cresce a partir de ritmos tribais e melodia misteriosa, culminando numa explosão densa de riffs fantasmagóricos e vocais desesperados.

Faixas como "Purify" e "Enclosure In Flame" mais parecem épicos vindos não do inferno, mas sim do núcleo terrestre, tamanha é a energia abrasiva das composições/execução.

A força de "Eye" chega até mesmo a nos fazer duvidar da inventividade/agressividade do Sepultura. Já "Locust Star" se apresenta através de seu video-clipe como cartão de visitas para o som claustrofóbico do grupo.

Esse é o primeiro disco do grupo a contar com as ambientações ruidosas do Noah Landis, que somada aos riffs doentios de Scott Kelly e Steve Von Till, criam o clima esquizofrênico de faixas como "Aeon".

Lembrando que todo esse peso troglodita e imundo é resultado também da produção do grande Billy Anderson. Eis o guia definitivo do post-metal/sludge.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

RETROSPECTIVA 2017: Bandas que voltaram / Bandas que acabaram

Assim como faço todo mês de dezembro, chegou a hora da retrospectiva do ano. Aguardem posts sobre os grandes lançamentos (e relançamentos), as decepções, as músicas que não podem passar despercebidas, os melhores shows vistos por mim, além de uma pequena homenagem aos ídolos da música que se foram.

Mas hoje falarei sobre as bandas que voltaram e as que encerraram as atividades. Sem mais delongas, vamos a elas!

BANDAS QUE VOLTARAM
Helloween
Goste ou não (no meu caso é não), é a banda mais importante do power metal/metal melódico. Eles saíram em tour com integrantes de todas as formações. Para quem é fã, deve ser legal ver Kai Hansen, Michael Kiske, Michael Weikath, Andi Deris... todos no mesmo palco. 

Barão Vermelho
Liminha morreu. Voltaram, mas sem o Frejat. O rapaz do Suricato entrou no lugar dele. Passou pouco mais de um mês e o Rodrigo Santos já saiu fora. Nem duvido que soe bem, mas ficou meio estranho.

The Shaggs
Aquela que já foi considera a pior banda do mundo, que de tão ruim tornou-se cult, volta para algumas apresentações em um festival com curadoria do Wilco. Achei divertido.

Jawbreaker
Reunião de uma das mais importantes bandas do emo noventista. Acho maneiro que aconteça. [1]

Cap'N Jazz
Reunião de uma das mais importantes bandas do emo noventista. Acho maneiro que aconteça. [2]

The Jesus Lizard
Caramba, tá aí um show que eu gostaria ver. Bandaça!

Não importa: Tribalistas

BANDAS QUE ACABARAM
Black Sabbath
Após uma bem sucedida volta, está tudo devidamente encerrado justamente onde começou. Foi ótimo. Obrigado.

The Dillinger Escape Plan
Após anos de sons violentos e shows nos mais diversos buracos ao redor do mundo, chegou a hora de dar um tempo (acredito que um dia voltam).

Disclosure
Anunciaram um hiato. Chuto dois anos para voltarem.

Patrulha do Espaço
A idade chegou para o Roland Castello Junior. Fizeram história e saíram de cena sem nenhuma atenção da grande mídia. Eis o rock nacional.

Oficina G3
Após o fim do Dr. Sin, mas uma banda que eu escutava na pré-adolescência anuncia uma pausa. O tempo é implacável. Será que o mercado do rock tá ruim até para as bandas gospel? Doidera.

Não importa: Strike, NX Zero, O Rappa e Tihuanna

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

ACHADOS DA SEMANA: Léo Ferré, Sarah Vaughan e Superchunk

LÉO FERRÉ
Diretamente de Mónaco. Devo confessar que cheguei ao artista devido o conteúdo anarquista de suas letras, mas fui surpreendido pelo o todo de suas composições. Sua música tem o pé no erudito. Vale muito a pesquisa.

SARAH VAUGHAN
Escutando o disco Sassy Swing The Tivoli, que contém um registro ao vivo da Sarah Vaughan em 1963, cheguei a conclusão que, dentre tantas cantoras americanas de jazz, Vaughan foi a que mais influenciou as cantoras brasileiras. Elis Regina deve ter escutado muito.

SUPERCHUNK
Disco Come Pick Me Up (1999), pérola do rock alternativo noventista assinada por essa consistente banda. Talvez, o disco mais legal do grupo.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

TEM QUE OUVIR: Banda Black Rio - Maria Fumaça (1977)

Quando pensamos na música de 1977, o punk rock logo vêm a mente. Mas no Brasil, o som dos Ramones e Sex Pistols demoraria alguns anos para gerar frutos. Por outro lado, a black music brasileira vivia seu auge.


Tim Maia, Hyldon, Cassiano, Toni Tornado e Gerson King Combo já haviam começado a escrever a cartilha do funk e da soul music nacional, mas foi em meado da década de 1970, paralelo a disco music que eclodia nos EUA, que a Banda Black Rio consolidou a música negra no Brasil, principalmente após o lançamento do clássico Maria Fumaça, o primeiro a ser produzido pelo posteriormente guru do pop rock oitentista, Liminha.

Formado por nomes como Oberdan Magalhães (saxofone) e Barrosinho (trompete) - ambos recém saídos do grupo Abolição, que gravou com o Dom Salvador o cultuado Som, Sangue e Raça (1971) - além do excepcional Jamil Joanes (baixo), o grupo produziu o disco instrumental mais dançante do Brasil.

Logo de cara, o groove contagiante de "Maria Fumaça" traz uma brasilidade oriunda da gafieira carioca nunca antes vista no funk (e eu não estou esquecendo do Jorge Ben).

O ritmo desconcertante de "Na Baixa Do Sapateiro" comprova a qualidade técnica de todo o grupo. Todavia, no tema de "Mr. Funky Samba" é o baixo tão grooveado quanto melódico do Jamil Joanes que rouba a cena.

A banda mostra que também sabia interpretar canções de outros autores, vide as estonteantes "Baião"(Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira) e "Casa Forte" (Edu Lobo).

Após o sucesso deste disco, o grupo ainda gravou o também ótimo Saci Pererê (1980) e acompanhou nomes como Caetano Veloso e Raul Seixas. Hoje a Banda Black Rio sobrevive nas histórias dos bailes que promovia e. principalmente, através deste álbum, constantemente citado entre os prediletos de caras como Mano Brown e Ed Motta, além de sampleado mundialmente.

ACHADOS DA SEMANA: John Oswald, Jon Hendricks e Charles Manson

JOHN OSWALD
Você já ouviu falar de um "gênero musical" chamado plunderphonics? Pois é, eu até então também não. Ao que parece, é tudo fruto da cabeça desse John Oswald. Trata-se de amontoado de recortes de canções sobrepostas formando novas composições. É mais interessante e divertido do que propriamente "bom".

JON HENDRICKS
Li um texto emocionante do Caetano Veloso sobre o disco Salud! (1963) que o recém falecido Jon Hendricks gravou em homenagem ao João Gilberto. Embora até então não conhecesse o trabalho, devo confessar que foi uma das melhores interpretações da bossa nova feita por um gringo que eu já ouvi. Belo álbum.

CHARLES MANSON
O cara morreu, então sem qualquer juízo de valor pessoal peguei suas músicas para ouvir. Não é grande coisa. Vale só pela curiosidade. O Guns N' Roses gravou essa música abaixo: