quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

Posto os meus discos prediletos de 2011 ano que vem! Agora deixo a todos um Feliz Natal. Até 2012!

RETROSPECTIVA 2011: Bandas que acabaram / Bandas que voltaram

Sem conversa fiada, ficou claro no titulo sobre o que este post trata: bandas que encerram as atividades e bandas e voltaram neste ano de 2011. Vamos a elas!

BANDAS QUE ACABARAM

White Stripes
Logo no começo do ano, o nada acomodado Jack White decidiu colocar um fim amigável em sua parceria com Meg White. Apesar do White Stripes ser uma das bandas mais interessantes que surgiu na ultima década, Jack tem tantos projetos (dentre eles o ótimo The Reconteurs) que é difícil sentir falta da dupla, que muito provavelmente daqui alguns anos voltará com disco novo e tour extremamente disputada.

R.E.M.
O R.E.M., que lançou este ano o ótimo Collapse Into Now, estava em um de seus melhores momentos, compondo músicas com sonoridade crua e bastante rockeiras, remetendo até mesmo ao excepcional começo da banda. Foi justamente neste ponto que a banda decidiu encerrar as atividades. Sem tour de despedida, sem grandes explicações. Um fim digno para uma banda digna!

Sonic Youth
A banda mais influente do rock alternativo encerrou as atividades após fazer seu último show no Brasil no festival SWU. O fim da banda veio com a separação do casal Kim Gordon e Thurston Moore.

LCD SoundsystemÓtima banda encabeçada pelo grande James Murphy que decidiu botar um fim em sua curta e intensa carreira, com direito a um espetáculo histórico no Madison Square Garden. Nada mal.

Silverchair
Esse bom trio decidiu por fim a suas atividades de maneira bastante pacifica entre os integrantes. A grande verdade é que a banda não da mais retorno, sendo assim, cada um foi buscar novas experiências. Daniel Johns, por exemplo, está trabalhando com trilha sonora. Não se espantem se a banda voltar daqui alguns anos.

Pedra
Grande banda do brasileira que fundia com propriedade a sonoridade rockeira de bandas dos anos 70 com uma brasilidade característica do rock nacional. Com falta de espaços para tocar, o fim foi praticamente inevitável. 


BANDAS QUE VOLTARAM

Obs: Apesar de bandas como o Black Sabbath, Beach Boys, Stone Roses e The Darkness terem anunciado a volta das formações originais, não citarei elas com maiores detalhes pois as voltas ocorrerão de fato apenas no ano que vem.

Blink 182
Mesmo não gostando da banda, fiquei na expectativa de ouvir os novos sons do grupo devido a competência do baterista Travis Barker. E não é que a longa pausa na carreira e alguns anos de maturidade ajudaram a banda. Tá certo, as músicas novas não são grande coisa (muito menos as velhas), mas até que tem algumas partes interessantes.

System Of A Down
Mesmo sem lançar disco novo, o SOAD voltou após anos de hiato, passando pela primeira vez pelo Brasil em shows em São Paulo e no Rock In Rio.

Limp Bizkit
A banda do chatíssimo Fred Durst e de músicos talentosos lançou um novo disco contendo letras pavorosas, vocais ridículos e instrumental preciso dos tais músicos talentosos. É mais do mesmo, só que desta vez, com menos holofotes da mídia.

Outras bandas voltaram, dentre elas o RPM, mas honestamente acho tão irrelevante que nem vou avaliar.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

RETROSPECTIVA 2011: Mortes

Chegou a hora de falar dos grandes músicos que nos deixaram neste ano de 2011. Mas antes gostaria de fazer um adendo, citarei apenas aqueles que eu conhecia o trabalho antes deles morrerem. Digo isso porque fui bombardeado diariamente com noticias de ótimos artistas que faleceram, mas que em grande maioria nunca tinha ouvido falar. Se eu citar aqui todos eles a lista daria fácil mais de 100 pessoas.

Sem choradeira vamos logo relembrar esses grandes nomes da música. Um pequena, mas sincera homenagem.

Mick Karn (24/07/1958 - 04/01/2011)
Lendário baixista do Japan.

Trish Keenan (28/091968 - 14/01/2011)
Jovem vocalista do Broadcast.

Gary Moore (04/04/1952 - 06/02/2011)
Guitarrista que uniu com qualidade o pop e blues em discos clássicos como Still Got The Blues de 1990. Fez parte do power trio irlandês Skid Row (não confundir com a banda do Sebastian Bach), da banda de jazz-rock Colosseum e do Thin Lizzy.

Joe Morello (12/02/1928 - 12/03/2011)
Um dos maiores bateristas de jazz de todos os tempos. Lembrado por ter feito parte do The Dave Brubeck Quartet, onde gravou o clássico Time Out de 1959. Os compassos quebrados são características de seu estilo.

Lula Cortês (09/05/1949 - 26/03/2011)
Músico responsável por fundir a música regional nordestina com o rock psicodélico. Gravou ao lado do Zé Ramalho o cultuado disco Paêbirú de 1975.

Mike Starr (04/04/1966 - 08/04/2011)
Baixista da formação original do Alice In Chains.

Cornell Dupree (19/12/1942 - 08/05/2011)
Lendário guitarrista de R&B que fez história ao gravar nos grandes discos de Aretha Franklin. Acompanhou também Ringo Starr e Miles Davis.

Gil Scott-Heron (01/04/1949 - 27/05/2011)
Músico e poeta, criador do canto falado, base vocal para o estilo que predomina o rap.

Wild Man Fischer (06/11/1944 - 16/06/2011)
Compositor e interprete de música experimentais. Companheiro de Frank Zappa em muitas dessas experimentações.

Clarence Clemons (11/02/1942 - 18/06/2011)
Comumente chamado de The Big Man, Clarence Clemons permaneceu por quase 40 anos como saxofonista da E Street Band, banda que tornou-se lendária acompanhando Bruce Springsteen, dentre outros artistas como Bob Dylan, David Bowie, Peter Gabriel, Sting, Ringo Starr e Meat Loaf.

Amy Winehouse (14/09/1983 - 23/07/2011)
Dispensa apresentações. Uma das mais talentosas cantoras da última geração. Uniu com talento r&b, jazz e pop, conseguindo trazer os estilos novamente para o mainstream com o disco Back To Black.

Jani Lane (01/02/1964 - 11/08/2011)
Vocalista da banda de hard rock, Warrant.

Manito (03/04/1944 - 09/09/2011)
Multi-instrumentista brasileiro conhecido por ter feito parte d'Os Incríveis e do grupo progressivo Som Nosso De Cada Dia.

Dj Mehdi (20/02/1977 - 13/09/2011)
Dj e produtor francês de house

John Du Cann (05/06/1946 - 21/09/2011)
Guitarrista inglês que passou por diversas bandas, mas que deixou seu maior legado no Atomic Rooster.

Redson (1962 - 27/09/2011)
Pioneiro do punk rock no Brasil, guitarrista/vocalista/líder da banda Cólera. Uma das cabeças mais inteligentes desta cena.

Bert Jansch (03/11/1943 - 05/10/2011)
Violonista escocês, conhecido por ter feito parte da banda folk Pentangle. Influência declarada de músicos como Jimmy Page, Neil Young, dentre outros.

Hubert Sumlin (16/11/1931 - 05/12/2011)
Lendário guitarrista de blues que fez parte da banda do Howlin' Wolf. Influência declarada de músicos como Eric Clapton, Keith Richards e Jimi Hendrix.

Sam Rivers (25/09/1923 - 26/12/2011)
Saxofonista de vanguarda que se envolveu em trabalhos com Miles Davis e Billie Holiday. Um dos grandes nomes do free jazz.

Jim Sherwood (08/05/1942 - 25/12/2011)
Saxofonista da Mothers Of Invention, banda que acompanhou Frank Zappa em discos como Freak Out! de 1966.

Piska (1951 - 30/12/2011)
Guitarrista do Casa das Máquinas que passou também pelas bandas de Ney Matogrosso e Gal Costa. Como produtor foi um dos principais responsáveis pela explosão de duplas como Zezé Di Camargo & Luciano e Leandro & Leonardo, além do esquecido e nada saudoso KLB.

Steve Jobs (24/02/1955 - 05/10/2011)
Tá certo, ele era "apenas" um empresário, mas um empresário que mudou a maneira de produzir, comprar e ouvir música com suas criações e que por isso vale ser citado. Sem contar sua contribuição artística para o cinema ao comprar a Pixar.

Coloquem nos comentários quem faltou na lista. Recordar o nome das pessoas é uma forma de manter o trabalho delas sempre vivo. Um RIP para todos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

TEM QUE OUVIR: Death - Symbolic (1995)

É difícil explicar a importância do Chuck Schuldiner e do Death para quem não está familiarizado com o metal extremo, mais precisamente o death metal. Sendo assim, recomendo apenas a audição daquele que é um dos melhores discos de metal de todos os tempos, independente dos subgêneros. Estou falando do Symbolic (1995) do Death.


O Death tem grandes álbuns, dentre eles o impecável Individual Thought Petterns (1993). Mas tenho uma ligação afetiva com o Symbolic. Lembro de ver a capa deste CD na coleção de dois dos meus antigos professores de guitarra, curiosamente um ligado a música country e outro ao jazz. Sendo assim, ficava intrigado com o quê aquela capa medonha fazia ali no meio. Logo que tive acesso a download de músicas, esse foi um dos primeiros discos que fui buscar. Daí pra frente é a mesma história com todos que já ouviram o álbum, um misto de surpresa e empolgação ao escutar faixas extremamente pesadas, mas com uma fluência natural, sem apelar para conceitos musicais caricatos, praga que parece infestar o metal extremo.

Logo na abertura do álbum temos a inacreditável faixa titulo "Symbolic". O riff inicial de Chuck é agressivamente cadenciado. A bateria do Gene Hoglan ainda hoje é referência de como soar criativo. Em tempos onde a bateria do death metal se resume a blast beats descontrolados numa velocidade intragável e milimetricamente editado, Gene Hoglan surge com levadas com referência de jazz, embora sempre com uma pegada fortíssima, característica presente ainda com mais nitidez na impressionante "Zero Tolerance".

Em "Empty Words" o vocal gutural de Chuck, estilo de cantar que caracterizou o death metal, é feito com maestria. Mesmo sua voz soando extremamente rasgada, é possível entender perfeitamente o que ele fala, o que nem sempre acontece no estilo. As letras de Chuck fogem das criticas óbvias ao mundo. Ainda quando trata da alienação da humanidade perante religiões, faz isso com uma sensibilidade poética espantosa. 

"Sacred Serenity" é tecnicamente impecável, chegando a flertar em alguns momentos com o metal progressivo. Passagens melódicas com guitarras limpas transcendem o gênero. Já em "1,000 Eyes" é possível enxergar a base para várias bandas posteriores, dentre elas o Children Of Bodom.

O talento como compositor de Chuck é perceptível também em seus solos, vide "Without Judgment", onde a influência de música barroca é nítida. Já no que se refere aos riffs, poucas músicas superam a clássica "Crystal Mountain" e seus timbres limpos de guitarra em acordes dissonantes, mais uma vez guiados pelas viradas entorpecidas do Gene Hoglan. 

Um fator que também chama atenção no disco é a qualidade da produção. O timbre do baixo e do bumbo formam uma massa sonora bastante encorpada em faixas como "Misanthrope". Mas quem fecha o álbum é a progressiva e extremamente complexa "Perennial Quest", inclusive de final bastante climático e viajante.

Concordo que a audição do disco não é das mais fáceis, afinal, além do death metal ser um estilo de características incisivas, os arranjos do Death exigem atenção. Todavia, quebrada assa primeira barreira, fica fácil adorar o Symbolic.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

RETROSPECTIVA 2011: Shows do ano

É difícil fazer uma lista de melhores shows do ano quando o intenso número de atrações no país e o custo exacerbado dos ingressos nos impedem de presenciar muitos espetáculos. Exemplos de shows que não vi: Michael Schenker, Alice Cooper, Paul McCartney, Slash, Wayne Shorter, Marcus Miller, Sharon Jones, Joss Stone, Stevie Wonder, Public Enemy, Morbid Angel, Motorhead, Testament, Chic, SOAD, Immortal, Kyuss, Slipknot, Pearl Jam, X, Lynyrd Skynyrd, Peter Gabriel, Tedeschi Trucks Band, Duran Duran, RHCP, Faust, Philip Glass, Children Of Bodom... só para citar os primeiros que vieram em mente. Todavia, ainda sim posso garantir que tive a oportunidade de assistir excelentes espetáculos, sendo assim citarei aqueles que dentro da minha visão se destacaram.

Obs: Os shows estão numerados cronologicamente. Todos foram espetacularmente maravilhosos dentro da proposta, sendo inviável ordena-los de forma qualitativa.

Obs 2: Honestamente, nenhum dos shows nacionais foram tão excelentes para entrar nos destaques (ainda que o da Céu e do Fernando Catatau tenham sido bem legais).

Gang Of Four - Parque da Independência
Primeiro adendo sobre este show: Foi gratuito! Uma tarde inacreditavelmente fria, sem ninguém conhecido por perto pra atazanar, com o belo visual do Parque da Independência e uma barra de chocolate na mão (não podia beber e o frio combinou com o chocolate). Foi assim que vi o Gang Of Four no Festival da Cultura Inglesa. O show começou morno, mas logo os músicos esquentaram e ai não teve pra ninguém. Uma mistura fantástica de punk rock com new wave que qualquer garoto indie gostaria de alcançar. A cozinha da banda é perfeita e o guitarrista Andy Gill continua espetacular. A presença de palco do vocalista Jon King é um show a parte. Repertório gigante com direito a dois bis e a destruição de um microondas (?) no final do show. Histórico!

Slayer - Via Funchal
Falar sobre Slayer é chover no molhado! Ficar tentando transformar em palavras o que esses caras fazem em cima de um palco é bobagem pura. Repertório estrondoso do começo ao fim e qualidade sonora espetacular. O único momento em que deu problema no som do PA resultou no público esbravejando a letra de "War Ensemble" de maneira uníssona. Lombardo comeu a bateria com farinha enquanto Kerry King e Gary Holt (músico original do Exodus que veio substituindo o Jeff Hanneman) dispararam um riff mais brutal que o outro. Trilha perfeita para um público ensandecido naquele que foi o show mais intenso do ano. Não posso deixar de citar também que neste dia vi o show do Test, banda que vem quebrando tudo em apresentações antes dos shows metal, na rua, de dentro de uma kombi. Sensacional!

Alice In Chains - SWU
O Alice In Chains fez sem dúvida um dos melhores (se não o melhor) show do ano. Jerry Cantrell é um criador de riffs acima da média e executa tudo com um dos melhores timbres de guitarra que eu já ouvi ao vivo. Fora isso, canta como poucos. O substituto do falecido Layne Stayle, o novato William DuVall, interpreta as músicas com alma. Outro músico que merece citação é o baixista Mike Inez, que tem uma pegada fantástica, além de criar linhas extremamente interessantes. Som ótimo, chuva intensa e público realizado (e em alguns momentos emocionado) ao assistir a melhor banda da safra grunge.

Faith No More - SWU
Assisti este show extremamente exausto, molhado, com frio, fome, longe de casa e logo após o excelente show do Alice In Chains. O show do Faith No More tinha tudo para dar errado, mas não deu. Em cima do palco são poucas bandas que conseguem fazer uma apresentação como o Faith No More. Mike Patton é um cantor espetacular. É capaz de entreter uma plateia o tempo inteiro com berros bizarros, pulos frenéticos e palavrões desenfreados. O som também estava ótimo, a cada batida na caixa do Mike Bordin era uma porrada no peito. Outro fato que merece citação foi o clima de terreiro que se instalou no palco. A vestimenta branca e as flores de decoração foram escolhas ousadas e sensacionais. Apresentação memorável!

Esses foram os shows que eu mais gostei. Coloquem nos comentários os que vocês mais gostaram! Abraços!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

RETROSPECTIVA 2011: Revelações

Como em todo ano, alguns novos artistas ganharam destaque, seja pela música, personalidade ou junção de ambos os fatores. Citarei aqui os que mais chamaram a atenção da mídia musical. Obviamente nenhum deles chegou até aqui de uma hora pra outra. Todos já tinham uma carreira, mas foi somente em 2011 que eles explodiram para o grande público.

1 - Lady Gaga
Calma! Eu sei que a Lady Gaga já toca nas rádios, MTV e estampa capas de revistas há no mínimo três anos. Acontece que foi neste ano que ela confirmou sua relevância no mundo pop. Ela lançou seu segundo disco, o ok Born This Way, e se estabeleceu como uma das principais artistas da atualidade.

2 - Adele
Enquanto a maioria das jovens cantoras fracassam ao tentar imitar a Lady Gaga e apresentam musicas pavorosas (vide Ke$ha e Nicki Minaj), a jovem londrina Adele ganhou aclamação do grande público. Após anos ganhando prêmios e sendo elogiadas por críticos, em 2011 a artista finalmente virou "cantora das massas". Ao misturar r&b, jazz e pop no seu segundo e ótimo disco (21) e unir essa excelência musical a uma personalidade cativante e de dotes físicos que se contrapõem aos padrões de beleza, Adele tornou-se recordista de vendas. A melosa "Someone Like You" evidencia sua precisão enquanto cantora de boas melodias.

3 - Tyler, The Creator
Em tempos onde o hip hop mainstream não aparenta oferecer perigo as estruturas musicais e sociais, o surgimento do coletivo Odd Future e, mais precisamente do "delinquente" Tyler, The Creator, soa revigorante. Suas letras são sujas e os shows do grupo costumam ser caóticos. Um representante verdadeiro do que pode ser considerado o novo gangsta rap. Tyler ganhou fama após o lançamento do clipe polêmico de "Yonkers".

4 - Skrillex
"Justin Bieber quer lançar disco de dubstep", "Korn lança trabalho que flerta com o dubstep", "Keith Flint diz que dubstep é o futuro da música eletrônica". Agora você me pergunta, que raio tá acontecendo pra todo mundo querer saber de dubstep? O que tá acontecendo é que um jovem DJ de passado emo chamado Skrillex tem feito enorme sucesso nos EUA com músicas nocauteantes, vide a espetacular "First Of The Year". A dinâmica e os timbres que ele coloca nas composições virou tendência no mercado. Até agora o trabalho do Skrillex foi extremamente bem feito, cabe descobrirmos qual será o futuro da música eletrônica e como o "dubstep vai dominar o mundo".

5 - Criolo
Na entre safra da MPB e do rock nacional, o hip hop tornou-se a saída. Flertando as rimas do estilo com um instrumental orgânico e cheio de groove (e aqui vale atribuir parte do mérito ao produtor Daniel Ganjaman), o rapper Criolo conseguiu se destacar perante a grande mídia. Ganhou prêmios, foi elogiados por artistas renomados (do Caetano Veloso ao Chico Buarque) e chegou ao grande público. Um alcance surpreendente para um artista verdadeiramente talentoso.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

RETROSPECTIVA 2011

Em breve, aqui no blog, estarei fazendo uma retrospectiva deste belíssimo ano musical que foi 2011. Falarei sobre os bons discos lançados, shows que passaram pelo Brasil e artistas revelações. Não deixarei também de prestar uma homenagem a alguns ídolos que morreram e bandas que encerraram suas atividades. Por tanto, neste mês de dezembro, fiquem atentos para a RETROSPECTIVA 2011.